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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Hebreus, Fenícios e Persas



                                                            HEBREUS
Os antigos hebreus (do hebraico עברים, transl. ʿIvrim, "descendentes do patriarca bíblico Éber") foram um povo semítico da região do antigo corredor sírio-palestino, em outros momentos conhecidos como judeus. Acredita-se que, originalmente, os hebreus chamavam a si mesmos deisraelitas, embora esse termo tenha caído em desuso após a divisão de seu reino na segunda metade do século X a.C. Os hebreus falavam uma língua semítica da família Cananéia, à qual se referiam pelo nome de “língua de Canaã” (Isaías 19:18)[1]. Esse povo, apagado pela grandeza de estados muito maiores, tecnologicamente avançados e mais importantes politicamente[2], foi responsável, contudo, pela composição de alguns dos livros que compõem a Bíblia, livro considerado sagrado por grupos ocidentai








                                                      FENÍCIOS
(em fenício��‏��‏��‏��‏Knaˁn; em hebraico: כנען, Kna'an; em grego antigo: Φοινίκη, Phoiníkē; em latimPhœnicia; em árabe: فينيقيا) foi uma antiga civilização cujo epicentro se localizava no norte da antiga Canaã, ao longo das regiões litorâneas dos atuaisLíbanoSíria e norte de Israel. A civilização fenícia foi uma cultura comercial marítima empreendedora que se espalhou por todo omar Mediterrâneo durante o período que foi de 1500 a.C. a 300 a.C. Os fenícios realizavam comércio através da galé, um veículo movido a velas e remos, e são creditados como os inventores dosbirremes.[1]
Não se conhece com exatidão a que ponto os fenícios viam a si próprios como uma única etnia; sua civilização estava organizada em cidades-estado, de maneira semelhante à Grécia Antiga; cada uma destas constituía uma unidade política independente, que frequentemente se entravam em conflito e podiam dominar umas as outras - embora também colaborassem através de ligas e alianças.[2] Embora as fronteiras antigas destas culturas antigas fossem incertas e inconstantes, a cidade de Tiro parece ter marcado seu ponto mais meridional. Sarepta (atual Sarafant), entre Sídon e Tiro, é a cidade mais extensivamente escavada pelosarqueólogos em território fenício.
Os fenícios foram a primeira sociedade a fazer uso extenso, a nível estatal, do alfabeto. O alfabeto fonético fenício é tido como o ancestral de todos os alfabetos modernos, embora não representasse as vogais (que foram adicionadas mais tarde pelos gregos). Os fenícios falavam o idioma fenício, que pertence ao grupo canaanita da família linguística semita.[3][4] Através do comércio marítimo, os fenícios espalharam o uso do alfabeto até o Norte da África e Europa, onde foi adotado pelos antigos gregos, que o passaram aos etruscos, que por sua vez o repassaram aos romanos.[5] Além de suas diversas inscrições, os fenícios deixaram diversos outros tipos de fontes escritas, porém poucas sobreviveram até os dias de hoje. A Preparação Evangélica, de Eusébio de Cesareia, faz citações extensas de Filo de Biblos e Sanconíaton.

                         PERSAS

Os persas são um povo iraniano que vive principalmente no Irã, com comunidades deexpatriados que habitam os países vizinhos e os estados árabes do golfo Pérsico. Um número significativo de persas vive em comunidades de migrantes na América do Nortee da Europa. Os persas se caracterizam tipicamente pelo seu uso do idioma persa e de uma cultura e história própria.
A identidade persa - pelo menos em termos linguísticos - remonta aos arianos indo-europeus, que teriam chegado a partes do Grande Irã por volta de 2000 - 1500 a.C.. Ao redor de 550 a.C., a partir da província de Fars, no Irã, os antigos persas espalharam sua língua e cultura a outras partes do planalto iraniano através da conquista, bem como assimilaram os povos iranianos e não-iranianos locais ao longo do tempo. Este processo de assimilação continuou diante das invasões dos gregosárabesmongóis eturcomanos, e perdurou ao longo dos tempos islâmicos.[16][17]
Diversos dialetos e identidades regionais emergiram com o tempo, enquanto uma orientação distintamente persa se manifestou integralmente no Irã e no Afeganistão noséculo XX, espelhando desenvolvimentos paralelos que haviam ocorrido na Turquia pós-otomana (Revolução dos Jovens Turcos), no Mundo Árabe (nacionalismo árabe) e naEuropa. Com a desintegração dos últimos impérios persas das dinastias Afshárida eQajar, o Afeganistão, juntamente com os territórios do Cáucaso (Azerbaijão),[18] e daÁsia Central (Tajiquistão) tornaram-se independentes do Irã ou foram incorporados aoImpério Russo.
Os povos persas formam um conjunto eclético de grupos que tem a língua persa como principal legado em comum. Diversas populações da Ásia Central, como os hazaras, apresentam traços de ancestralidade mongol, enquanto os persas ao longo da fronteira com o Iraque têm ligações com a cultura xiita árabe daquele país. Dialetos regionais falados pelos tajiques no Afeganistão mostram afinidades antigas com os dialetos falados no Corassão e no Tabaristão. Como o persa foi por muito tempo a lingua francado planalto iraniano (as terras altas entre o Iraque e os vales do rio Indo), ele passou a ser usado por diversos grupos como um segundo idioma, incluindo pelos gruposturcomanos e árabes que habitavam a região. Enquanto a maioria dos persas no Irã aderem ao islamismo xiita, os persas que habitam o leste permanecem sunitas. Pequenos grupos de persas continuam a seguir a fé pré-islâmica do zoroastrismo, no Irã, bem como no Paquistão e na Índia (os parsis), onde o uso do idioma persa permanece sendo utilizado para propósitos litúrgicos.
Enquanto a categorização de um grupo étnico 'persa' permanece utilizada entre estudiosos ocidentais, os pontos de vista locais se inclinam para a descrição dos persas como um grupo pan-nacional, frequentemente composto por povos regionais que raramente se referem a si mesmos como 'persas', e utilizam-se ocasionalmente do termo 'iraniano'. O uso quase sinônimo de iraniano e persa persistiu ao longo dos séculos, apesar dos significados variados do primeiro termo, que inclui idiomas e grupos étnicos diferentes, ainda que aparentados.
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